O tic-tac do relógio
É roleta russa brincando de agonia
Com o tempo incerto de te amar.
O nada insiste em acontecer,
A alma insiste em esquecer...
Mas as lembranças vêm
Em vultos fantasmagóricos
Perambulando pelo quarto
Que hora é cenário frio
Implorando aquecimento.
(Ou seria esquecimento?)
Travamos um duelo
E as armas são letais.
Minha agonia é não te alcançar.
De repente um grito surdo
Corta minha percepção adormecida.
E o despertador é tiro no escuro
Interrompendo pesadelo.
Havia um funeral...
E eu ainda não sei quem morreu:
Será que foi ele ?
Ou teria sido eu?
Carlinha querida , saudades daqui... Quem nos dera fosse fácil esquecer aquilo que não se esquece... lindo ! Grande Beijo !
ResponderExcluirwww.vidainversoepoesia.blogspot.com
Nossa, muito bom! Gostei da força do poema.
ResponderExcluirBeijo.
Se foi em sonho, não importa quem morreu. Se foi na vida, sempre há o renascer.
ResponderExcluirBeijo
Oi Carla,
ResponderExcluirPerfeito poema, como sempre.
Abç
Sem palavras... lindo texto, Carla. bjs
ResponderExcluirSempre muito lindas tuas escrevências,Carla! Muito legal de ler! beijos e um fds muito legal!beijos,chica
ResponderExcluirE continua sendo tão difícil esquecer!!!
ResponderExcluirLindo, querida!
Beijo carinhoso!
Não interesse o quem. Interessa o tu (escreveres:))
ResponderExcluirEsquecer é letal à existência...
ResponderExcluirImagine um ser sem referência de passado, apenas preso em seu instante agora, sem projeções de futuro, sem cada tijolo assentando um a um construindo a muralha do existir?
Só sabemos que existimos, e só existimos porque temos memória, senão seríamos meras pedras no vazio do mundo.
Gostei do seu post, faz a gente pensar... Gosto de pensar, rs.
Beijo.
Que tenha sido o vazio e o frio... seja por reencontro ou por esquecimento. Beijos!
ResponderExcluirMuito bom seu poema. E ficou o mistério dos minutos que passei na leitura de suas palavras, quem morreu? É uma pergunta em silêncio.
ResponderExcluirCabe tantas lucubrações nessas frases; cabe tantas coisas nessa cabecinha, hein?
ResponderExcluirAbraços poéticos!
Lindo, Carla!
ResponderExcluirComo sempre tuas escrevências me definem.
Bom, ótimo fim de semana pra ti!
Beijos Grandes.
Oi, linda. To por aqui de novo, lendo tuas escrevencias. Bjs e bom domingo.
ResponderExcluir...pois é...quem será que morreu nesta história?...boa, boa reflexão!
ResponderExcluirAdorei.
ResponderExcluirAlgumas memórias ficam cravadas na alma, e fica praticamente impossivel esquece-las.
ResponderExcluirNo máximo, criamos um hábito de pensar nelas.
Beijos pra ti amiga
Uma excelente semana, cheia de boas inspirações.
Não sei. Mas um poema nasceu...
ResponderExcluirAinda não sei quem morreu ... adorei !
ResponderExcluirProfundo e intenso, gostei bastante! Abraços!
ResponderExcluirUm poema muito forte,,,muito real,,,cenario da vida,,,de tudo que vivemos,,,beijos de bom dia pra ti
ResponderExcluirOi Carla
ResponderExcluirComo sempre me agrada bastante passar aqui, amei o post... que nossas vidas sejam regidas pelo encanto do amar, do falar e do escrever...
Bjos no coração!
Este cantinho é tudo de bom...
Querida,
ResponderExcluirO poeta tem o dom de traduzir em poema as alegrias e dores da humanidade.
Não tenho dúvidas de que hoje sua poesia fez conexão com muitos corações, inclusive o meu!
A minha noite passada foi exatamente assim!
Obrigada pelo eco dos meus sentimentos.
Há momentos que pouco importa o que somos ou fazemos... Texto intenso e belo. Retrata muito bem essa angústia.
ResponderExcluirBeijo!
Belo texto, poeta. Sempre nos presenteado com a beleza da tua poesia. Tenho estado um pouco ausente, mas voltarei mais vezes, assim que ficar mais livre.
ResponderExcluirCarla como esquecer aquilo que está dentro do coração?
ResponderExcluirQue não morra o seu amor...
Beijo no coração.
Carla, acho que me vou repetir... mas adoro ler-te!...
ResponderExcluirBeijos!
AL
Excelente poema, com um belo e interessante jogo de palavras. Adorei!
ResponderExcluirA gente sempre morre, inevitável!
ResponderExcluirBonitas palavras essas suas Carla. E linda feitura, simples, porém de uma tessitura singular. Um beijooO* enquanto vc morre de amor...
ResponderExcluirCarla, o ritmo desse poema é incrível. Acredito ter sido o mais dançante que li por aqui. Grande abraço!
ResponderExcluir