quero chorar tranquila a brevidade da dor aborrecida.
Quero sentir meu ódio longe de ser traiçoeira.
Quero sangrar-me até esvaziar-me inteira,
e pálida de vazio, renovar-me de força estranha.
Quero pôr os meus pés no chão e caminhar,
até que tudo troque de lugar,
até que o amor novamente se cruze ao ódio,
e eu, de encanto, seja,
sem drama,
uma dama que trama as teias da própria vida,
sem imobilidade entre o amor e o ódio...
Por isso, espectadora cúmplice de nós, de mim.
Quero a sinestésica magia dos sentidos,
vivos, resplandecentes,
que nunca cabem em mim...
Excedem.
Sobram demais.
Evadem-se dos meus contornos
para dissiparem-se ao redor...
Por isso posso reparti-los com você
Quando do meu eterno silêncio de mim...
Espectadora cúmplice...
Vi e vivi.
Aaaah o sentir!
ResponderExcluirÉ sempre tão intenso e bom...
O texto está arrasador. A poeticidade enche os e o coração do leitor. Abração.
ResponderExcluirQue delícia essa vivência forte, rotunda, que ergue-se aos olhos.. de nós.
ResponderExcluirUm beijo.
Cada dia mais inspirada e com palavras cada vez mais delicadamente e perfeitamente colocadas em seu lugar. Belíssima poesia, Carlinha.
ResponderExcluirPoema ou poesia feita com as letras do sentimento, com a pena do coração em chamas vermelhas... Ardentes de uma Espectadora cúmplice...
ResponderExcluirabraços
Olá.
ResponderExcluirRealmente, um texto intenso.
Gostei do título, repleto das contradições das quais somos feitos.
Meus parabéns e boa tarde.
;D
Concordo com a Rafa, cada dia mais inspirada e intensa.
ResponderExcluir'Vivo num mundo P mas visto GG'
Sentimentos que nos tocam, que nos alucinam...
Beijos amiga!
Sou sua fanzoca
Eu sempre achei que poesia não precisava de rima, apenas de criatividade. Essa está primorosa, dona Carla.
ResponderExcluirBeijooO*
Rs....
ResponderExcluirPerfeito!
Gostei mesmo, mas no meu dialogo fiz esse carinho para voce , lindo domingo com harmonia e paz, beijos !!!
ResponderExcluirAvermelhada
Esse choro é de renovação
Aonde guarda magoa e solidão
Fez a construção desabar
E teu coração chora sentimentos
Mas nada de deixar cair ao chão
Pois em tu mora alegria avermelhada
Do sol poente das Gerais
E como moça que sabe a trama
De fuxico a bordado não reclama
Mas se levanta altiva e clama
Não deixa o silencio fadigar
E faz do futuro luz a clarear
Então nunca vai sentir ódio
Nem deixar sangue esvair
Mas dentro sim, vai se unir
Ao balsamo e anseios, teus desejos
E removera lamentos abrindo portas
Para o encanto e carinho que te cabem
E a magia, anjos barrocos te vigiam
E como ti espectadores teus cúmplices
Ajudando a magoas diluírem
Ulisses Reis®
20/08/2011
Para Carla Stopa
Voce não gostou do poema?
ResponderExcluirConfessional e lindo. Parabéns!
ResponderExcluirCarla, todos somos ao mesmo tempo espectadores e cumplices...
ResponderExcluirBeijos!
AL
Nossa seu blog é maravilhoso!
ResponderExcluirAdorei e agora estou seguindo ...
Se puder visita meu cantinho!
Bjs
Oii!!
ResponderExcluirTem presente para vc em meu blog.
Bj, boa noite
Carga intensa de querer e de viver.
ResponderExcluirPassando para desejar um lindo domingo, beijos !!
ResponderExcluir"Quero sangrar-me até esvaziar-me inteira,
ResponderExcluire pálida de vazio, renovar-me de força estranha" é o meu desejo mais sincero, hoje.
De verdade? Gostei demais daqui. De tudo que li e vi. Como descobri você? Através do Alucinações amorosas.
Voltarei. É uma certeza...
Bonito , Carla !
ResponderExcluira tua poética tem muita qualidade.
Um beijo grande !
Um grande beijo de bom final de semana pra ti minha querida amiga..
ResponderExcluirHoje quero apenas 'sentir' ..
ResponderExcluirbeijoo no coração....