Vela atrás das portas...
É sabor que atormenta os lábios,
Cheiro que atormenta o corpo.
O futuro me espreita a cada manhã.
São desejos que evocam imagens do passado,
cristalizadas ao sabor do tempo
que escorrem por entre os sonhos
de possuir-te que ainda não esqueci.
O efêmero converte-se em eterno.
Não apenas os sabores fulgazes
que saboreei no tempo exato
de cada estação
e que ainda recobrem meu corpo ávido
e alma inquieta.
Não apenas os odores das frestas
dos meus encantamentos e assombros
que entorpecem todos os meus sentidos,
numa sinestesia mágica de prazer e dor..
Distraída e desassossegada
sonho-te meu,
agarrando-me às lembranças atrevidas:
audácia e prazer.
Sonho-te meu
no afã da promessa cúmplice
e dos enigmas alados da saudade
que ainda não desvendei.
Saudade? Não fosse eu português será que sentia? rs. Um abraço.
ResponderExcluirvc é uma poetisa *-*
ResponderExcluirEscreve com tanta magia...
Parabéns!
beijos
Muito lindo o teu poema, adorei e voce sempre deliciosa leitura, beijos !!
ResponderExcluirLápis
Esse ensaio é destino
Esta lá dentro acomodada
Iluminada por velas
Romântico e com sentimento
A saudades da sede dos lábios
A fortuna do teu belo olhar
Das cores que nas pálpebras
Você faz o lápis deslizar
Evocam a libido e desejos
Me faz cativo e sonhador
Pois em ti quero muito o calor
Da maciez da mão no rosto
Reconhecendo minha geografia
Fita e me deixa ser seu menina
E que nossa sinergia flua
E que os corpos juntos flutuam
Sou atirado e muito safado
Quero mais teu arfar e gemido
Na hora que você acha agá
Não embaça vem cá
Beijar
Ulisses Reis®
07/02/2010
Para Carla Stopa
Já me custa comentar e dizer que gosto...
ResponderExcluirQue hei-de fazer?
Talvez seja necessário matar a saudade para que outras tantas saudades venham.
ResponderExcluirT.
E alguém conseguirá desvendar esse enigma que é a saudade???
ResponderExcluirBeijo
A saudade tece os fios do poema pela tua mão poetisa. Parabéns pelo texto. Descobri mais UM BLOG para nos deliciar: solarc leituras e escritas. Se tiver um tempinho visite. Beijos.
ResponderExcluirsaudade?
ResponderExcluirem alguns momentos chego a crer que o seu sinónimo mais (que) perfeito seja "poesia", verdade?
beijos!
Bela sua poesia....
ResponderExcluir"...numa sinestesia mágica de prazer e dor."
maravilhosa!
bjo!
Zil
Intenso, hein?
ResponderExcluirBjs,
Priscila
Da saudade que não me dá sossego,
ResponderExcluirdeixo aqui os versos escritos sobre a lágrima que acabda de escorrer.
Letras e saudades que são cachoeiras de emoção e do desejo que fica grudado no corpo
Beijos
Saudades c sabor de desejo... daí prazer e dor. Difícil desvendar a saudade do que se faz tão presente. Bjãoo.
ResponderExcluiruma mestra das palavras... e tudo soa tão doce em vc.. bom dia, carlinha.
ResponderExcluirSeu texto compactua a emoção causada no leitor.
ResponderExcluirMeu beijooO*
Oi Carla, desculpe-me a demora em vir visitá-la mas estou atravessando uma fase delicada de separação conjugal e o tempo está ainda mais escasso para resolver várias coisas. Grata por seu gentil comentário lá no Maria Clara... Bj e até a qualquer momento.
ResponderExcluirCarla me indentifiquei muito com o trecho;
ResponderExcluir"A saudade ensaia seu destino,
Vela atrás das portas..."
Coffesso que gostei muito do teu espaço e já estou seguindo, espero que me sigas tbm...
http://eternizadoempalavras.blogspot.com
Um abraço do Rafah!
vela... qual me leva? qual me prende?
ResponderExcluirOi Carla,
ResponderExcluirestamos passando pra divulgar a Tertúlia Pão de Queijo. Um local de encontro da literatura/poesia mineira na internet.
Se achegue e seja bem-vinda!
Abraços nossos.
Carla Querida!
ResponderExcluirSeu espaço é mágico! Escreves lindamente! Encantada!
Grata por seguir-me e pela visita... fico para te seguir tbm!
Beijos meus
Com carinho
Sil
obrigado pela visita e palavras, carla!mas os silêncios, alguns são bons, este em questão é ruim.
ResponderExcluirOi Carla,
ResponderExcluirBelos versos.
Um ótimo dia para você,
Aquele abraço!
Intensa tua poesia! Lindos versos!
ResponderExcluirBjo e sorrisos, querida.
Venha ver o teu poema:
ResponderExcluirhttp://ulissesreis.blogspot.com/2011/02/lapis.html
Quanta coisa bonita nos faz a saudade, mesmo que às vezes é melancólico ou até doída. Convenhamos… ela espreita o nosso coração e permite ler poesias lindas, veladas atrás das portas..
ResponderExcluirAbraços
A saudade nos ensina a recriar o amor e a pessoa amada: nesse ponto de tua poesia, ela ameaça mais do que acalenta... Belo poema! Abraço!
ResponderExcluirAdoro ler suas escritas...
ResponderExcluirSaudades aquela "coisa" que eu não quero pensar, mas não me sai do pensamento!
Beijos!
uma declaração de amor - linda!
ResponderExcluirbeijos
Olá, Carla!
ResponderExcluirEntrei para conhecer seu blog e seu perfil e desejar-lhe um óptimo 2011. Você respira poesia, menina! Mas, por entre seus versos e seus romantismos, talvez tenha tempo para outros "voos" que não esses, mas também importantes... Gostará talvez de questionar o legado dos nossos antepassados. É que, há pouco mais de um mês que celebrámos o Natal e... sabia que o Natal não existe? Curioso, não é?
Pois: o Natal foi inventado pela Igreja para “cristianizar” as festas pagãs em honra dos deuses solares, Mitra e outros, que se celebravam, por todo o império romano, ao redor do solstício de Inverno, como início do renascimento para uma vida nova, a da Primavera. Teve o seu aparecimento no s. IV, na Igreja Ocidental (25 de Dezembro – calendário Gregoriano) e no s. V na Oriental (7 de Janeiro – calendário Juliano). A narrativa do nascimento de Jesus de Mateus, ampliada por Lucas (nada sendo referido nem em Marcos nem em João), uma e outra são puras invenções sem qualquer credibilidade histórica nem qualquer verosimilhança (No inverno, os pastores não dormem ao relento...) Portanto, o Menino Jesus do catecismo não existiu. Muito menos o Deus Menino! E o mundo inteiro festeja algo de inexistente... Dá que pensar, não dá? (Ver mais no meu blog “Em nome da Ciência”, onde escrevo às segundas-feiras, e cujo acesso é: http://ohomemperdeuosseusmitos.blogspot.com)
Agora, associando-me ao luto de nossos irmãos brasileiros e fazendo votos para que semelhantes tragédias não voltem a acontecer aí no país irmão, uma outra ideia: apesar das catástrofes que vão acontecendo pelo mundo, com muita probabilidade provocadas pelas alterações climáticas e ambientais devidas à acção do Homem, o mesmo Homem, através dos seus governos subjugados aos interesses económico-financeiros de alguns (5% da população mundial, isto é, os que detêm 95% da riqueza produzida à face da Terra), não vai pôr-lhe cobro; preferirá assistir a novas catástrofes em que, como de costume, os mais fracos e pobres são os que irão continuar a sofrer. Inutilmente! Há que lutar para mudar estes sistemas e estes modelos não só políticos mas também económico-financeiros. Como? – Ver no meu blog, sempre com novidades às segundas-feiras, “Ideias-Novas” cujo acesso é: http://ummundolideradopormulheres.blogspot.com
Francisco Domingues
Cheguei aqui através de se ter registado
ResponderExcluirno meu blogue, o que agradeço.
Foi um prazer conhecer o seu.
Espero que seja um início de nos visitarmos.
Tenho um blogue de poucos dias que é
http://sinfoniaesol.wordepress.com
Um beijinho e bom fim de semana.
oi, carla. bom final de semana pra ti. bjs
ResponderExcluirTodos já comentaram, então eu fico só contemplando esta beleza,
ResponderExcluirbeijos.
UAU!Menina,que amor é esse? Fiquei até com calor do lado de cá :•) Desperdiça isso não. Essa capacidade toda de amar tem que ser saboreada, portanto deixa a saudade guardada e sai em busca de outro grande amor. Tere.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirO poeta tem o dom de nos acordar da inércia e dizer: olha eu pintei seu sentimento! Ainda dá tempo de pintar um quadro! Vem eu lhe ajudo! Venha andar comigo nas asas das letras poéticas! Vem descobrir um universo mesmo num momento de reverso!
Você é assim! A partir do que sente nos leva a desbravar caminhos!
Linda sua escrita!
Eu entro aqui e saio diferente! Saio mais feliz!
Carla...
ResponderExcluirQuando leio teus escritos, por muitas vezes fico com a respiração suspensa...quanta intensidade!!!!
Quanto a saudades, lembrei de Rubem Alves:
"Saudades é a nossa alma dizendo para onde quer voltar"
Bjs
=)