segunda-feira, 2 de julho de 2012

ESTIO


Quero estiagem interrompida,
Tempestade louca no deserto...
Mas sou covardia de seca no sertão,
Provocando morte no meu coração.
Sou falência múltipla de sonhos,
amnésia de solidão,
sou caos e embaraço,
sou dúvida e indecisão...
Sou vontade escancarada
depois perda e frustração...
Sou nada,
sou solo seco...
Incerteza, sou solidão...


9 comentários:

  1. Você é tudo, mas cansa sê-lo. Então seja singular.

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  2. Sempre maravilhosas tuas poesias,Carla!! Lindo aqui!!beijos,ótimo dia e semana!chica

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  3. Um sofrimento do verbo existir,,,dos desejos jogados e perdidos...dos sonhos quebrados,,,mas nunca se deve desistir de alimentar a alma....beijos de bom dia pra ti amiga.

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  4. O nosso ser deve ser alimentado a cada dia. Muito bonita a tua poesia.
    Abração.

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  5. o que não disseste o que é
    é que és uma poeta
    muy loca
    não tão assim
    pois o poema
    é delineado em uma forma
    quase certa
    o conteúdo é pura negação
    existencial
    mas a vida também é assim
    e a poeta pode ser realmente
    está ebulição

    poema muito belo

    Luiz Alfredo - poeta

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  6. Somos tanto, tantos... Bjs, querida, amiga.

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  7. Se no momento de vontade - que seja curto, fim de tarde - mostrares devoção, vais perceber que não há idade, não há rogo ou cristandade, que cale a voz do coração.

    aproveite =]

    muito bom seu blog. vou seguir de perto.
    continue postando.

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  8. Chega de estiagem interrompida.

    Já veio o sol nascendo em palavras!

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Cola sua ESCREVÊNCIA na minha...Eu junto tudo e a gente faz uma canção...
Juntos, os nossos sonhos de ESCREVÊNCIA podem ser maiores...

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