segunda-feira, 2 de julho de 2012
ESTIO
Quero estiagem interrompida,
Tempestade louca no deserto...
Mas sou covardia de seca no sertão,
Provocando morte no meu coração.
Sou falência múltipla de sonhos,
amnésia de solidão,
sou caos e embaraço,
sou dúvida e indecisão...
Sou vontade escancarada
depois perda e frustração...
Sou nada,
sou solo seco...
Incerteza, sou solidão...
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E lá vem ela outra vez... ...rasgando caixa frágil de memórias, brincando de roda, cantando da infância as histórias. ...
Você é tudo, mas cansa sê-lo. Então seja singular.
ResponderExcluirSempre maravilhosas tuas poesias,Carla!! Lindo aqui!!beijos,ótimo dia e semana!chica
ResponderExcluirUm sofrimento do verbo existir,,,dos desejos jogados e perdidos...dos sonhos quebrados,,,mas nunca se deve desistir de alimentar a alma....beijos de bom dia pra ti amiga.
ResponderExcluirO nosso ser deve ser alimentado a cada dia. Muito bonita a tua poesia.
ResponderExcluirAbração.
o que não disseste o que é
ResponderExcluiré que és uma poeta
muy loca
não tão assim
pois o poema
é delineado em uma forma
quase certa
o conteúdo é pura negação
existencial
mas a vida também é assim
e a poeta pode ser realmente
está ebulição
poema muito belo
Luiz Alfredo - poeta
Somos tanto, tantos... Bjs, querida, amiga.
ResponderExcluirBelo poema...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
Se no momento de vontade - que seja curto, fim de tarde - mostrares devoção, vais perceber que não há idade, não há rogo ou cristandade, que cale a voz do coração.
ResponderExcluiraproveite =]
muito bom seu blog. vou seguir de perto.
continue postando.
Chega de estiagem interrompida.
ResponderExcluirJá veio o sol nascendo em palavras!