É um fazer poético que me inquieta e por isso quero compartilhar, por isso cheguei aqui.
Ah, quero começar também agradecendo: Ju e Xexa... Meus incentivadores. AMO e ADMIRO.
Então vamos à escrita...Mesclar realidade com sonhos imaginados ou, quem sabe, apenas reinventados...
Cabe a vcs, leitores, decifrá-los.
Ou, não...kkkkkkkkkkkkkkk
ESCREVÊNCIA
Carla Stopa
Para escrever
Afronto o ponto
De partir do início do meu fim
E começo mesmo aqui.
Apago os contornos
E ultrapasso os limites
Dos olhos da inquisição.
Varo os umbrais da memória
E ultrajante, afronto a história.
Sonho os castelos e as masmorras
Da minha alma.
Aprisiono-me e liberto-me
Ao som dos pássaros que invento
Para me alegrar no dia triste.
Voo com as estrelas,
Sobrevoo os terreiros
De laranjais floridos
Com cheiros de flores e de ti.
Invento-te na intenção
de Pierrots e Arlequins.
E eu, Colombina,
de vestido de festa,
tomo-te meu
no jardim da casa do rei.
Ousadia!
No jardim da casa do rei?
E se ele vê?
Sem medo
Que os olhos do rei não entendem de alma.
Não podem ver-me a alma.
É nela que vivo imagens
Perfeitamente confiáveis
De amores e de toda ousadia sonhável...
E, além do mais tudo,
Em alma de poeta
Quem não deve não teme,
Pelo contrário,
Escreve...
Escrevência que não se contradiz jamais...
Porque poeta inventa,
Mente a dor
E simula a intenção de alegria
Só pra não morrer de dor...
Nem de amor.
Palavras que voam pela imaginação...
ResponderExcluirParabéns!
legal Mana.....já estou seguindo
ResponderExcluirSimplesmente lindooooo...Fiquei emocionada com suas palavras!!
ResponderExcluirUM ÍCONE DA LÍNGUA PORTUGUESA, SIMPLISMENTE DEMAIS , SUPER INTELIGENTE.NÃO É A TOA Q É UMA DAS MAIS QUERIDAS DA FAKU,,,,BJAOOOO
ResponderExcluirObrigada pelo seu carinho, Akio...
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