Sai...
Vai embora.
E fecha a porta.
Não. Deixa.
Deixa uma fresta por onde
Eu possa ver-te indo,
E por onde possam entrar
As estrelas e as borboletas.
Assim, continuarei iluminada
E grávida de sonhos.
E assim, as borboletas enfeitarão
o meu quarto mudo de cores.
E assim, mudarei os tons pálidos do meu rosto
Pelo carmim do beijo doce
E pelo azul dos teus olhos
E do céu de ontem.
E esperarei dias, meses, anos
Pelos novos sonhos que virão.
E depois dos sonhos paridos
Esperarei de novo...
Eu, as estrelas e as borboletas.
Esperarei que a porta se abra novamente
E que os sonhos novos,
Um a um,
Gêmeos da luz e da liberdade
Paridos entre estrelas e borboletas
Comecem a renovar-me:
Reluzente alada...
Carla Stopa
Tenho lido as criações de vários poetas e, asseguro-lhe que você é uma das que mais tocam meu coração. É como se escrevêssemos juntas, entende? Quando leio uma poesia sua me identifico tanto que parece que você leu a minha alma. É algo tão maravilhoso! E o mais interessante é que mesmo que eu passe um longo tempo sem me acompanhar da sua poesia me sinto sempre presente nela! Obrigada por existir, minha amiga!
ResponderExcluirTenho lido as criações de vários poetas e, asseguro-lhe que você é uma das que mais tocam meu coração. É como se escrevêssemos juntas, entende? Quando leio uma poesia sua me identifico tanto que parece que você leu a minha alma. É algo tão maravilhoso! E o mais interessante é que mesmo que eu passe um longo tempo sem me acompanhar da sua poesia me sinto sempre presente nela! Obrigada por existir, minha amiga!
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