O céu sob os meus pés.
Um gosto de medo e de estrelas na boca.
A descoberta.
O avesso de mim aos meus pés
Escancarado, desvendado.
A surpresa “tragingraçada”.
Ri tanto!
Chorei tanto!
Até que veio a eternidade.
A eternidade que não se mensura no tempo-espaço dos relógios mortais,
Nem cabe no medíocre entendimento.
Excede...
Uma eternidade irreverente, insolente.
A menina curiosa que voou com o primeiro pássaro fascinante...
E voará sempre,
aprendendo a ultrapassar as lágrimas de todos os maus lembrares.
Rir pra não chorar.
Um exercício que engana a tristeza e arregala a alma.
E assim, a menina curiosa virou uma historinha cômica.
E riu tanto!
E riu das desgraças.
E riu de si.
E riu dos outros que acham tudo pouco demais
E querem demais de tudo um pouco.
Rá.
Você não sabe,
Mas não foi prisão, foi entrega
Porque antes, aprisionada, libertou-se.
Agora na liberdade da entrega,
Voou alto,
despencou,
E aprendeu,
enfim e admirada,
A VOAR.
por carla stopa
que lindo, carla! blog de muito bom gosto. estou seguindo.
ResponderExcluirParabéns pelo escrito e pelo blog. É lindo.
ResponderExcluirPreciso aprender a voar,
ResponderExcluirpor enquanto só aprendi a cair.
que lindo mãae !
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